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sexta-feira, 6 de março de 2015

Curso de Pós-Graduação Lato Sensu (nível especialização) em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo – Turma II


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OBJETIVOS DO CURSO 

Este processo seletivo tem por objetivo regulamentar a seleção de alunos para o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu (nível especialização) em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo, na modalidade presencial. Os candidatos que concluírem integralmente o curso obterão o grau de Especialista (pós-graduação lato sensu).  
Curso de Pós-Graduação Lato Sensu (nível especialização) em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo tem a finalidade de realizar a formação continuada presencial de portadores de diploma de curso superior. Os objetivos de aprendizado para o estudante são os seguintes:  
  • Capacitar profissionais para atuarem de acordo com os princípios da ABA (Applied Behavior Analysis – Análise do Comportamento Aplicada).  Abordagem cientificamente reconhecida como eficaz no ensino e tratamento do indivíduo com autismo. No Brasil, são escassas as propostas de formação de profissionais nestes moldes. Profissionais com esta formação estarão melhor preparados para lidar com as demandas da população com diagnóstico de autismo, até mesmo com relação à inclusão social e escolar.
  • Apresentar e discutir as bases teóricas e práticas que fundamentam a intervenção em Análise do Comportamento Aplicada em pessoas com desenvolvimento atípico. 
  • Criar e tornar disponível conhecimentos que possam ser incorporados pela população individual e institucional envolvida no atendimento da pessoa com autismo.
  • Proporcionar um campo de atuação para os profissionais envolvidos na área do autismo.
  • Melhorar a qualidade dos serviços prestados a essa população e das instituições prestadoras destes serviços. 

PÚBLICO ALVO: Profissionais das áreas da educação e da saúde, tais como: Psicologia, Educação, Fonoaudiologia, Medicina, Enfermagem, Terapia Ocupacional, Educação Física, Fisioterapia, Direito, áreas afins e pais/educadores de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo/Desenvolvimento Atípico. 

PROGRAMA PREVISTO PARA O CURSO (CARGA HORÁRIA TOTAL: 400 HORAS):
  • Princípios Básicos em Análise do Comportamento – 50 horas
  • Análise do Comportamento Aplicada I - Introdução à Pesquisa Aplicada – 50 horas
  • Análise do Comportamento Aplicada II – Avaliação – 50 horas
  • Análise do Comportamento Aplicada III – Comportamento Verbal – 50 horas
  • Métodos para o Estudo do Comportamento Individual – 50 horas
  • Análise do Comportamento Aplicada – Prática – 100 horas
  • Introdução à Metodologia de Pesquisa – 50 horas 

CURSO PRESENCIAL: O curso oferecido é presencial aos sábados (quinzenalmente), com aulas em sala, permitindo a necessária interação com o facilitador e os demais professores, valorizando a socialização dos conhecimentos e os contatos pessoais, indispensáveis para a melhor formação dos participantes.  
PERÍODO DE INSCRIÇÕES: As inscrições serão aceitas exclusivamente durante o período de 26/01/2015 a 07/03/2015 através do e-mail autismoufscar@gmail.com 
*Os documentos a anexar deverão ser enviados necessariamente no formato PDF.  

LOCAL DAS AULAS: As aulas serão ministradas no Campus São Carlos|SP da Universidade Federal de São Carlos - UFSCar à Rodovia Washington Luís, km 235 - SP-310 - São Carlos|SP - CEP 13565-905.  
AULAS: Aos sábados das 8h às 12h e das 13h às 17h. Duração total prevista para o Curso, 24 meses. Início em 18/abril/2015. A data de início das aulas poderá ser alterada, mediante aviso com antecedência. 
CORPO DOCENTE: Altamente qualificado e com ampla experiência. Professores de Universidades Públicas. Mestres e Doutores. Especialistas na área. Profissionais da área em atividade. 
CERTIFICADOS: Os concluintes do curso receberão certificados de Especialistas, na área do curso, nos termos da Resolução CNE/CES 01/07 do Conselho Nacional de Educação, válidos e reconhecidos em todo o território nacional. 
SELEÇÃO PARA O CURSO: A seleção para o curso ocorrerá através da análise do Currículo LATTES (prova de títulos), do interessado de caráter classificatório e cuja pontuação final em ordem decrescente (da maior nota para a menor nota) determinará a classificação e se dará após o prazo de encerramento das inscrições. Os candidatos selecionados serão comunicados por e-mail.  
INVESTIMENTO - VALORES: O Valor total do curso (R$12.816,00) poderá ser pago em 24 parcelas de R$534,00 cada, a partir do 15º dia útil de cada mês, sendo que a primeira parcela terá vencimento no mês de março de 2015.  

*Outras informações entrar em contato pelo e-mail autismoufscar@gmail.com ou pelo telefone (16) 3351-8498 de segunda à sexta-feira das 8h30min às 11h30min. 

quinta-feira, 5 de março de 2015

A arte de parar em pé


A arte de parar em pé

Entender a comunicação entre nervos e músculos pode auxiliar na reabilitação de pessoas com doenças neurodegenerativas
IGOR ZOLNERKEVIC | ED. 228 | FEVEREIRO 2015

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© FABIO OTUBO
Um fato curioso para refletir enquanto estiver parado, em pé, em alguma fila: sem a atividade constante de nervos e músculos, o corpo desabaria como uma marionete largada por seu manipulador. Para ficar em pé, parado, não basta que os impulsos elétricos transmitidos pelo sistema nervoso ordenem aos músculos que permaneçam rígidos o tempo todo. Se fosse assim, o equilíbrio do corpo humano seria idêntico ao de um cabo de vassoura: qualquer perturbação – a mais leve brisa ou mesmo a respiração ou os batimentos cardíacos – levaria à queda. Manter-se ereto sobre duas pernas exigiria a habilidade de um equilibrista de circo, que tem de se movimentar para lá e para cá para sustentar um prato na ponta de uma vareta. No corpo humano uma parte do sistema nervoso central ordena, de modo automático, a contração e o relaxamento coordenados dos músculos da perna, deixando o cérebro livre para prestar atenção ao ambiente ou divagar sobre esse tipo de curiosidade.
“Embora não se perceba, ficar em pé é um desafio constante para o sistema nervoso”, explica André Fábio Kohn, engenheiro biomédico da Universidade de São Paulo (USP). Kohn e seus alunos de doutorado desenvolveram um novo modelo para descrever como uma porção da medula espinhal – o tecido formado por neurônios agrupados no interior de um canal que atravessa os ossos da coluna – coordena a contração e o relaxamento de músculos situados abaixo do joelho. São esses músculos que controlam as rotações do tornozelo, impedindo que o corpo parado em pé caia para a frente ou para trás.
O modelo da equipe de Kohn demonstra que a medula espinhal é poderosa o suficiente para receber os sinais elétricos indicadores da tensão dos músculos, processá-los e enviar de volta comandos para controlar essa tensão, com pouquíssima ajuda do cérebro. “Algumas pessoas pensam que a medula espinhal é como um cabo elétrico que se conecta com o cérebro, apenas um feixe de passagem, mas essa ideia é errada. Se o cérebro é o equivalente a um supercomputador, a medula espinhal seria um computador muito bom.”
Os músculos simulados pela equipe de Kohn apresentam o mesmo padrão de atividade elétrica – uma combinação de sinais contínuos e intermitentes – que neurofisiologistas e engenheiros biomédicos observaram em experimentos recentes com seres humanos. Um músculo de ação rápida, o gastrocnêmio, que, além de manter a postura, ajuda a saltar e correr, atua de maneira mais pulsada, intermitente, ativado de uma a duas vezes por segundo. Já um músculo mais lento, mas mais resistente à fadiga, o sóleo, tende a ser ativado de maneira quase contínua. “Alguns músculos respondem de modo contínuo, enquanto outros de maneira intermitente”, diz a médica Júlia Greve, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP. Ela pesquisa terapias que auxiliam a recuperação de pacientes idosos ou com doenças neurodegenerativas com dificuldades de realizar movimentos e de manter a postura. “O controle do sistema nervoso sobre a sensibilidade dos músculos que Kohn modelou é uma função importante para a reabilitação dessas pessoas.”
“Quando se está em pé e se inclina um pouco para a frente, os músculos da panturrilha, o sóleo e o gastrocnêmio, se contraem, enquanto o da frente da perna, o tibial anterior, relaxa”, explica Júlia. Ao contrário, a musculatura da parte anterior da perna se contrai e a da panturrilha relaxa se a tendência é cair para trás. “Esse sincronismo é modulado em um mesmo segmento da medula espinhal; o sinal que manda um músculo contrair já faz o outro relaxar.”
Ela nota que o controle desses músculos representa apenas parte do sistema de controle postural. Para manter o corpo em certa posição, cada segmento da medula precisa de uma cópia do circuito de controle do tornozelo para os demais músculos do corpo. Além disso, a medula espinhal e o córtex motor, região cerebral responsável pelos movimentos conscientes, precisam trabalhar em conjunto para integrar as informações recebidas dos nervos ligados aos músculos com as vindas da visão, do tato e do sistema vestibular do ouvido interno, que dá a referência de onde a cabeça está em relação ao restante do corpo. “Sem essa noção, caímos”, ela diz.
Depois de algum tempo parado de pé, o corpo começa a usar outras estratégias para se equilibrar. Além da oscilação do tornozelo, o quadril passa a se mover e o apoio do peso a se concentrar ora mais em uma perna, ora em outra. “O sistema de controle postural humano é um mecanismo de extraordinária complexidade”, diz o especialista em biomecânica Daniel Boari, da Escola de Educação Física e Esporte da USP. Segundo ele, cerca de 750 músculos controlam os mais de 200 tipos de movimentos independentes que o corpo é capaz de realizar. “Cada grupo de pesquisa tem um ponto de vista um pouco diferente sobre os mecanismos neuromusculares que atuam nessas situações”, diz o engenheiro biomédico Robert Peterka, da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon, nos Estados Unidos.
O engenheiro brasileiro Hermano Krebs, pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), constrói e utiliza robôs com a intenção de auxiliar a fisioterapia de pacientes que perderam parte dos movimentos por lesões no sistema nervoso. Os robôs funcionam como fisioterapeutas automáticos, corrigindo os movimentos. Krebs trabalha com a equipe de Kohn em um projeto que, se der certo, permitirá que o novo modelo computacional seja usado para orientar terapias de reabilitação. “Para melhorar a reabilitação robótica, é importante olhar o problema sob vários pontos de vista, com experimentos e simulações”, diz ele.
“Não basta ser bom em matemática e computação para fazer esses modelos; é preciso estudar fisiologia e conhecer os trabalhos experimentais, de modo a melhorar a intuição sobre o problema”, diz Kohn. Ele começou a pesquisar a fisiologia do sistema nervoso ainda na graduação em engenharia elétrica na Escola Politécnica da USP, no final dos anos 1970. A origem de seu modelo para o controle da postura ereta remonta a 1994, quando passou um ano em um laboratório dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos. Ali, ele aprendeu a usar medições da atividade elétrica de nervos e músculos, registradas por eletrodos colocados na pele de voluntários, para deduzir por quais circuitos de neurônios os sinais elétricos são processados na medula espinhal.
Esses e outros experimentos revelaram que os neurônios não são simples elementos de circuitos elétricos que funcionam regularmente como relógios. Eles disparam sinais elétricos de forma abrupta e aleatória, que se refletem no movimento do corpo. Mesmo quando um soldado treina para marchar com passos regulares, há uma pequena variação no comprimento de seus passos. Mas, paradoxalmente, o movimento contínuo e suave de um músculo decorre da ação conjunta das centenas de neurônios ligados às fibras musculares, que, disparando de forma aleatória e levemente dessincronizada, suavizam a ação uns dos outros.
Combinando dados de seus experimentos e dos de outros pesquisadores, Kohn e Rogério Cisi, então seu aluno de doutorado, criaram em 2008 um modelo em computador da medula espinhal e de neurônios envolvidos no controle muscular. “Esse é o núcleo de nosso novo modelo”, explica Kohn. Em 2013, com dois outros doutorandos, Leonardo Elias e Renato Watanabe, ele expandiu o modelo de Cisi ao incluir descrições detalhadas dos músculos responsáveis por manter o tônus do tornozelo. O modelo leva em conta, por exemplo, órgãos sensitivos dos tendões e ligações entre fibras musculares e neurônios chamados de fusos musculares, que agem como sensores e informam ao sistema nervoso sobre o alongamento e a força sentida pelos músculos.
“Estamos cientes das limitações do modelo”, diz Kohn, reconhecendo a forma simplificada com que trata os elementos do sistema motor. Os dendritos, o corpo celular e o axônio de cada neurônio são representados por circuitos elétricos que incluem aspectos dinâmicos do funcionamento neuronal, o que permite reproduzir de modo mais realista a atividade de neurônios reais. A complexidade do entrelaçamento dos neurônios e das células musculares é também reduzida. Mas a simplificação mais radical é a do corpo humano como um todo, representado por uma barra fixa ao chão por uma junta móvel, que faz o papel do tornozelo. Nesse modelo, conhecido como pêndulo invertido, a barra permanece em pé pela ação compensatória do sóleo, do gastrocnêmio e do tibial anterior. “É simplificado, mas não é simples”, afirma Kohn sobre o modelo, que inclui a representação de milhares de neurônios e de 1 milhão de conexões (sinapses) entre eles em 5 mil equações matemáticas.
As simulações sugerem que o processamento de informação feito na medula espinhal consegue manter uma pessoa em pé por ao menos 30 segundos e com características parecidas com as de seres humanos saudáveis. De acordo com o modelo, a porção superior do sistema nervoso central, que inclui o cérebro, auxilia a atividade da medula ao enviar um sinal elétrico especial. “Imitamos como o sistema nervoso central, particularmente a medula espinhal, tenta processar, grosso modo, as respostas dos sentidos envolvidos em certo movimento”, diz Kohn.
“Acredito que Kohn tem o melhor modelo para representar o circuito entre a medula espinhal e os músculos”, diz Krebs, que planeja usar esse modelo às avessas. Seus robôs medem com precisão variações na estabilidade do tornozelo de uma pessoa em pé – essa estabilidade muda após um acidente vascular cerebral (AVC), porque os sinais enviados à medula espinhal diminuem. “Com menos sinal descendo, certas partes do tornozelo param de responder, já outras respondem de maneira mais ativa”, diz Krebs. “Quero fazer o inverso: colocar no modelo medidas da rigidez do tornozelo e usá-lo para descobrir como é o sinal enviado pelo cérebro à medula.”
Seria possível usar o modelo para uma terapia robótica ou projetar uma prótese que melhorasse o sinal elétrico emitido pelo cérebro de alguém com AVC? Ainda não, segundo Kohn. O maior problema é que o modelo tem muitas variáveis e, embora aja de modo natural, ainda não se entende como cada parte interage com outra. “Atualmente, o uso clínico é inviável”, admite Kohn. Krebs é mais otimista. “Cada vez que encontro Kohn, sua equipe está mais próxima dessa possibilidade.”

Equipamento desenvolvido por engenheiro britânico substitui rampa

Equipamento desenvolvido por engenheiro britânico substitui rampas

Um dos problemas sérios no Brasil é a acessibilidade arquitetônica. No Reino Unido, um engenheiro criou um  sistema inovador que garante o acesso de todas as pessoas  num prédio, por exemplo,  fornecendo uma solução discreta e esteticamente agradável. O nome desse equipamento é Sesame de Allgood Trio. Esse sistema não ocupa lugar e é mais seguro que uma rampa.
Tecnologicamente avançado, o sistema de Sesame Allgood Trio  é adaptado para cada entrada do local. O segredo para o sistema é a maneira que a plataforma do elevador da escada retrátil está instalado debaixo das escadas existentes, utilizando as escadas no processo. Isto significa então que, quando não estiver em uso, o sistema Sesame não pode ser visto e a estética do edifício não é afetada. Uma vez ativado, o sistema retrai as escadas existentes para revelar o elevador que pode ser programado para funcionar automaticamente ou com o toque de um botão. O resultado é um elevador de escada oculta que é fácil de usar, mantém a estética do edifício existente, enquanto não ocupa espaço, quando não estiver em uso.
Assista o vídeo:
O que você achou da ideia? Já enfrentou algum problema com rampa? Deixe seu comentário!

domingo, 1 de março de 2015

Confira a evolução das obras do Parque Olímpico da Barra

Confira a evolução das obras do Parque Olímpico da Barra

Preparação

Local será palco das competições de 16 modalidades Olímpicas. Vídeo apresenta novas imagens das construções
por Portal BrasilPublicado27/02/2015 16h49Última modificação27/02/2015 16h49
Considerado o coração dos Jogos Rio 2016, o Parque Olímpico da Barra será palco das competições de 16 modalidades Olímpicas.
Um vídeo divulgado pelo site cidadeolimpica.com.br  mostra novas imagens da construção das instalações, gravadas em janeiro deste ano, além de adiantar, em detalhes, como vão ficar os nove locais de competição e suas áreas comuns durante os Jogos Rio 2016.
Em 2016, a instalação receberá o basquetebol, ciclismo de pista, esgrima, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, handebol, judô, luta greco-romana, luta estilo livre, nado sincronizado, natação, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo e tênis –, além de outras nove Paraolímpicas – basquetebol em cadeira de rodas, bocha, futebol de 5, goalball, judô, natação, paraciclismo de pista, rugby em cadeira de rodas e tênis em cadeira de rodas.
Com duas instalações já prontas – a Arena Olímpica do Rio e o Centro Aquático Maria Lenk –, as obras avançam a todo vapor na área de 1,18 milhão de metros quadrados, com as primeiras entregas previstas para o segundo semestre deste ano.
Fonte: